Poemas Etílicos IV

Mar...
Ribeiro, A. O. -  18/06/2014


Mar... Vem me explicar,
quão doce é a lua,
quando vista em seu luar.
Mar... Vem me explicar...

Se não bastasse o luar,
vem seu corpo contracenar,
luzes e sombra a bailar.
Fazendo meu gozo transbordar.

Sobre o palco,
entre um Palhaço e Orfeu,
me vejo capaz de ser seu,
mesmo sendo de ninguém.


Em meio as ondas e mares,
declamo minhas mais belas palavras.
Em meio a lágrima e suspiro,
inspiro seu odor em minhas vestes.


Ao retorno da pesca, ao nascer do Sol.
Vendo pesca minguar, largo as palavras

e volto ao mar, fazando nascer um novo luar.







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