Poemas Etílicos V

O interstício

Ribeiro, A. O. - 15/11/2017 

O interstício do cosmo,
Enorme espaço vazio.
Ao micro me viro, vastidões invisíveis.
Ao macro faço foco, infinidade dispersa em nada.
O que resta contíguas,
Do que me vale o contato.
Nada vejo, mesmo que nítido.
Nada quero, mesmo que tenha.
Nada posso, mesmo que permitido.
Nada cheiro, mesmo que emane.
O interstício do cosmo,
Enorme espaço vazio.
Nada existe, ao menos nada.

Postagens mais visitadas deste blog

Analfabetismo tecnológico da esquerda

Discurso Paraninfo 2022 -2 EDP 26/08/2022

Nota VI - COVID - 19